o que sou...
O que tenho é o que sou, o que quero ser e o que talvez possa ser.
Eu e mais ninguém.
E esta posse ninguém a quer e ninguém a dá.
Por isso, por tudo isso, prefiro as palavras sem cor, que ninguém as conheça, sequer o nome.
Prefiro, sem mais, que o espaço ocupado das coisas tenha a cor que eu quiser delas e,
querendo-as assim, e aceitando-as, que eu seja o que elas desejarem de mim.
Sem mais.
A minha posse é não ter nada, nada de nada.